Fisioterapia Pélvica e Câncer na Mulher

Se tratando do gênero feminino, os canceres mais associados são o de mama e o ginecológico. Em 2016, a estimativa do Instituto do Câncer (INCA) foi de 57.960 novos casos de câncer de mama (segundo mais frequente em mulheres) e 29.440 novos casos de câncer ginecológico (útero e ovários – terceiro e oitavo mais frequente).

O tratamento do câncer normalmente consiste em cirurgias e/ou radioterapia e quimioterapia, além de hormonioterapia em alguns casos. O objetivo da fisioterapia na oncologia é prevenir os órgãos e sistemas dos efeitos adversos do tratamento oncológico, visando manter e restaurar a integridade cinético-funcional dos mesmos e manter a qualidade de vida dos pacientes.

As complicações decorrentes do câncer de mama devem ser tratadas pelo fisioterapeuta especialista em Saúde da Mulher, já para os canceres ginecológicos estão aptos o fisioterapeuta especialista em Saúde da Mulher e o fisioterapeuta Pélvico. Falando especificamente do tratamento do câncer ginecológico, estes causam danos na vascularização e inervação dos músculos do assoalho pélvico (MAPs) acarretando em disfunções urinárias, anorretais, genitais e disfunções sexuais. A seguir alguns exemplos:

Sintomas urinários:

Sintomas sexuais:

Sintomas intestinais:

A Fisioterapia Pélvica parte de uma avaliação minuciosa, para identificar quais foram as consequências do tratamento oncológico e traçar objetivos e condutas condizentes. Ela atuará através de terapia manual, cinesioterapia, eletroestimulação e orientações, dentre outros recursos, fazendo com que se restabeleçam as funções alteradas e como consequência, melhorando a saúde e qualidade de vida da mulher.

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